Teve início, na manhã desta sexta-feira, 18, o 30º leilão de energia nova A-6, com objetivo de contratação da demanda das distribuidoras em 2025. Para este certame, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 1.541 projetos de parques eólicos, usinas solares, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e termelétricas a gás natural, biomassa e carvão mineral. No total, os empreendimentos somam 71,385 mil MW de capacidade instalada.
Para o leilão foram definidos quatro produtos de venda de energia. Na modalidade por quantidade serão contratados os empreendimentos de fonte hidrelétrica (CGH, PCH e UHE) com prazo de suprimento de 30 anos e as usinas de fontes eólica e solar com prazo de suprimento de 20 anos.
Na modalidade por disponibilidade para projetos de geração de fonte termelétrica à biomassa, carvão mineral e gás natural, o prazo de suprimento é de 25 anos.
Neste certame, organizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o processo de venda de energia irá ocorrer em três etapas: inicial, contínua e ratificação. O preço-teto para os projetos hídricos é de R$ 285/MWh; para as usinas eólicas, R$ 189/MWh; para os empreendimentos solares, R$ 209/MWh; e para as térmicas, R$ 292/MWh.
O leilão é reverso, e tem a energia contratada aqueles projetos que oferecem o maior deságio em relação ao preço-teto para cada fonte.
Neste momento, o certame está na fase inicial, na qual os empreendedores irão declarar a quantidade de energia que pretendem ofertar no leilão. A partir destas informações, a sistemática da licitação irá determinar a quantidade de energia que será contratada por cada um dos quatro produtos em negociação. A expectativa é que a fase inicial dure 15 minutos.