Em relação à dívida interna, de acordo com o Tesouro, a alta aconteceu devido à emissão líquida, no valor de R$ 39,94 bilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 27,02 bilhões. Com relação à dívida externa, dos R$ 160,97 bilhões, R$ 146,31 bilhões (US$ 25,35 bilhões) se referem à dívida mobiliária e R$ 14,56 bilhões (US$ 3,52 bilhões) são relativos à dívida contratual. A dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para cobrir despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas, e financiar o déficit orçamentário do governo.
Os fundos de previdência continuam sendo os principais detentores da dívida pública, embora tenham reduzido a participação, em agosto para 24,16% do total (de R$ 998,51 bilhões para R$ 945,31 bilhões). Por outro lado, as instituições financeiras aumentaram seu estoque em 22,93%, para R$ 897,43 bilhões. O resultado de agosto, pelos dados do Tesouro, já se aproxima do intervalo estabelecido como meta pelo governo federal, que estimou o valor de R$ 4,1 a R$ 4,3 trilhões de dívida para 2019.