O Banco Central (BC) atualizou nesta quinta-feira, 26, suas projeções para o mercado de crédito em 2019. A instituição reduziu, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), a projeção para a alta do saldo total de crédito este ano de 6,5% para 5,7%. Até agosto, a alta foi de 4,8%. Em 2018, houve expansão do saldo de crédito de 5,0%.
Dentro do crédito total, a projeção de alta do saldo de operações com pessoas físicas passou de 9,7% para 11,0%. No caso das empresas, a expectativa de alta foi de 2,5% para queda de 0,9%
Já a projeção para o saldo de crédito livre - aquele que não utiliza recursos da poupança ou do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - passou de alta de 11,6% para elevação de 12,0%. Dentro do crédito livre, a projeção de alta para o crédito às pessoas físicas foi de 13,0% para 15,5%. No caso das pessoas jurídicas, passou de 10,0% para 8,0%.
A projeção do BC para o saldo de crédito direcionado, que utiliza recursos da poupança e do BNDES, passou de alta de 0,4% para retração de 1,8%. Dentro do crédito direcionado, a projeção de alta do saldo para as pessoas físicas foi mantida em 6,0%. No caso das pessoas jurídicas, a projeção passou de retração de 7,0% para queda de 12,0%.
2020
O Banco Central também divulgou, pela primeira vez, suas projeções para o mercado de crédito em 2020. A expectativa para o saldo total de crédito no próximo ano é de alta de 8,1%.
Dentro do crédito total, a projeção de alta do saldo de operações com pessoas físicas é de 11,2%. No caso das empresas, a expectativa de alta é de 3,8%
Já a projeção para o saldo de crédito livre - aquele que não utiliza recursos da poupança ou do BNDES - em 2020 é de alta de 11,4%. Dentro do crédito livre, a projeção de alta para o crédito às pessoas físicas é de 13,0%. No caso das pessoas jurídicas, a expectativa é de elevação de 9,5%.
A projeção do BC para o saldo de crédito direcionado, que utiliza recursos da poupança e do BNDES, é de elevação de 3,6% em 2020. Dentro do crédito direcionado, a projeção de alta do saldo para as pessoas físicas é de 9,0%. No caso das pessoas jurídicas, a projeção é de retração de 5,0%.