;Por questões históricas há uma separação entre os setores público e privado. Historicamente tratamos no Brasil serviços públicos como algo destinado a pessoas de baixa renda. Essa visão enviesada dificulta uma ação complementar e cria um desperdício de recursos no sistema de saúde;, afirma Andrey. Para ele, atualmente os serviços de saúde público e privado não conversam entre si como deveriam. ;Essa combinação de esforços tem que ser melhor trabalhado;, afirma.
O coordenador geral da Senacon participou do primeiro painel do debate que abordou a questão dos planos de saúde. Sobre o ponto de vista de consumidor, Andrey acredita que as pessoas se preocupam com três pontos: informação, preço e qualidade. Para o coordenador da Senacon, é preciso que a informação chegue até a população.
;É importante, por exemplo, a ANS tenha um conjunto de informações no site dela, mas é ainda mais importante que essa informação chegue até a população;, explica. Já em relação ao preço, a mudança necessária é o pensamento a longo prazo. ;Há uma mudança da base etária da população e por isso é preciso de uma mudança estrutural. A gente tem que pensar em soluções e como construir e manter esse sistema para os próximos 50 anos;, avalia.