O Ministério da Economia, chefiado por Paulo Guedes, está terminando o projeto, que, logo em seguida, será avaliado por Bolsonaro. "O presidente recém retornou de uma internação hospitalar, tem a viagem para os Estados Unidos. Eu acredito que, logo após a viagem dos Estados Unidos, o presidente avalia", disse Lorenzoni.
Em seguida, haverá uma reunião do conselho de ministros. "E aí, muito provavelmente, o ministro Paulo Guedes traga, então, a reforma tributária", acredita o chefe da Casa Civil. Ele não deu detalhes sobre o trâmite ou se a matéria será entregue à Câmara ou ao Senado, por exemplo. "Não vou adiantar nada, porque isso é uma tarefa do Ministério da Economia", afirmou.
[SAIBAMAIS]Perguntado se há alguma desoneração incluída no projeto, Lorenzoni disse que "não há nada descartado", a não ser a nova CPMF. "Caiu o cara da Receita por causa desse negócio. O presidente é homem de uma palavra só. Ele disse que não vai ter, não vai ter", reforçou.
O ministro se referiu ao ex-secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, demitido após a equipe dele adiantar que a proposta do governo previa a criação de um novo imposto sobre transações financeiras, como a antiga CPMF.