Na primeira semana do mês, a balança apresentou supéravit de US$ 1,539 bilhão. O saldo negativo se deve em boa parte à redução de 34,8% na venda de produtos básicos, que caíram de US$ 539,5 milhões para US$ 351,9 milhões, por conta de minério de ferro, petróleo em bruto, milho em grãos, soja em grãos e minério de cobre.
Também contribuiu para o resultado a redução no volume de exportações de produtos semimanufaturados de US$ 120,6 milhões para US$ 80,1 milhões, um recuo de 33,6%, em razão da queda na venda de de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ferro-ligas, couros e peles, catodos de cobre.
Por outro lado, a média das exportações da segunda semana chegou a US$ 964,4 milhões, ficando 1,4% acima da média de US$ 951,3 milhões da primeira semana. O saldo se deve ao aumento de 82,8% nas exportações de produtos manufaturados, que passaram de US$ 291,3 milhões para US$ 532,5 milhões.
As vendas de plataforma de exploração de petróleo, óxidos e hidróxidos de alumínio, gasolina, veículos de carga, coque e betume de petróleo impulsionaram o resultado.
;Na comparação das médias até a segunda semana de setembro de 2019 em relação às de setembro do ano passado, houve recuo de 5,1% nas exportações, de US$ 1,010 bilhão para US$ 957,9 milhões. As principais reduções foram nas vendas de produtos semimanufaturados (-31,3%), de US$ 146,1 milhões para US$ 100,3 milhões, e básicos (-15,2%), de US$ 525,8 milhões para US$ 445,7 milhões. Já as vendas de produtos manufaturados aumentaram 25,2%, de US$ 329,0 milhões para US$ 411,9 milhões;, informou o Ministério da Economia.
No mês, as exportações somam US$ 9,579 bilhões e as importações, US$ 8,647 bilhões, com saldo positivo de US$ 932 milhões. No ano acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 158,218 bilhões e as importações, US$ 125,742 bilhões, com saldo positivo de US$ 32,475 bilhões.