O dólar comercial operou em bastante volatilidade, chegou a ser negociado a R$ 4,121 na parte da manhã com rumores de atraso na reforma da Previdência, mas o relator da proposta no Senado, Tasso Jereissati (PSDE-CE), admitiu alterações no texto para evitar problemas na tramitação. A moeda norte-americana voltou a registrar baixa com a declaração e melhor cenário para países emergentes, terminando a sessão cotada a R$ 4,089.
O diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer, destaca a performance negativa do real perante as principais moedas.;Hoje a notícia que importa internamente no Brasil é a velocidade da reforma, ao vento da expectativa da aprovação. A moeda reflete o sentimento do estrangeiro, com eventuais altas no dólar, mas o brasileiro pela primeira vez acredita ou sabe entre aspas que vai aprovar porque o povo quer, já é dado como favas contadas a aprovação;, diz.
Enquanto isso investidores continuam esperando novidades sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China, em meio a dúvidas sobre o Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia). A postura do Banco Central Europeu (BCE) também é motivo de cautela à espera da reunião nesta quinta-feira (12/09), foram reduzidas as expectativas de que seja adotada uma política monetária mais expansiva no novo pacote de estímulos para conter a desaceleração econômica.
O petróleo registrou queda após o presidente dos EUA, Donald Trump, demitir o Conselheiro da Segurança Nacional, John Bolton. O motivo teria sido discordâncias sobre como lidar com políticas externas e tensões em relação ao Irã, Coreia do Norte e Afeganistão.