Jornal Correio Braziliense

Economia

Mercado S/A

Para fazer parte da seleção era preciso ter até sete anos de mercado, ao menos 50 funcionários, ser uma empresa privada e ter sede no Brasil

; Ranking 1
As startups mais desejadas para trabalhar
Jovens empresas do setor financeiro, turismo, mobilidade e moradia estão entre as selecionadas na segunda edição do ranking LinkedIn Top Startups de 2019. Ao todo, foram escolhidas, com a ajuda de editores e cientistas de dados do site, 25 startups de destaque onde os brasileiros desejam trabalhar. Para chegar ao ranking final, os especialistas analisaram bilhões de ações, geradas pelos 645 milhões de usuários do LinkedIn no mundo inteiro. Os números parecem exagerados, mas estão corretos: qualquer postagem, curtida ou compartilhamento conta como ação. Quatro critérios serviram de filtro: crescimento do número de funcionários, interesse por vagas, engajamento de usuários com a empresa e seus funcionários e a capacidade da startup para atrair talentos. Para fazer parte da seleção era preciso ter até sete anos de mercado, ao menos 50 funcionários, ser uma empresa privada e ter sede no Brasil. Das cinco primeiras colocadas, três são bancos digitais. O primeiro lugar ficou com o Nubank, seguido pelo C6 Bank. O Neon, também do setor financeiro, ficou com a quarta colocação.


; Ranking 2
Uma representante em educação
A StartSe foi a única representante do setor de educação na lista do LinkedIn. A empresa de educação executiva continuada foi fundada pelo mineiro Junior Borneli e tem, atualmente, além da sede no Brasil, operações no Vale do Silício e na China. Na avaliação de Borneli, uma jovem empresa se torna atraente para os profissionais ao não ter de se prender a regras rígidas. ;São negócios feitos por pessoas mais acostumadas a empreender, em que há espaço para ter voz;, diz.


; Ranking 3
Salário mais baixo, bônus mais gordo
Quem procura uma vaga em startups como a StartSe costuma deixar o salário para segundo plano. O objetivo principal, segundo Borneli, é ter liberdade e ser ouvido. Mas também pesa a possibilidade de receber um bom bônus. No caso da StartSe, os salários são, em média, 15% menores que os praticados no mercado, mas a empresa distribui 25% do lucro para os funcionários a cada seis meses. Além disso, dos 70 funcionários, 29 são sócios.



YouTube remove vídeos com discurso de ódio
As redes e mídias sociais têm adotado uma série de medidas para tornar suas atividades menos nocivas. O YouTube divulgou, nesta semana, a remoção de 100 mil vídeos e o encerramento de 17 mil canais que propagam discursos de ódio. A iniciativa é um marco da internet. Durante muito tempo, vídeos que defendem a intolerância circularam livremente no YouTube e outras mídias sociais. Como resultado, acabaram propagando, mesmo sem intenção, ideias que não condizem com uma sociedade que se pretende saudável.



US$ 26,9 bilhões
é quanto os quatro maiores bancos brasileiros de capital aberto perderam em valor de mercado no mês de agosto, segundo levantamento da consultoria Economática





Rapidinhas

; Os cartões pré-pagos, negligenciados nos tempos de economia aquecida, ganharam novo fôlego. Em 2018, eles movimentaram R$ 11 bilhões, 66% a mais do que em 2017, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). A expectativa é de que, até 2020, os pré-pagos correspondam a 10% dos pagamentos feitos com cartões.

; E por falar em finanças: a partir desta semana, a plataforma on-line Creditas passa a oferecer crédito consignado privado. A fintech, que desde 2016 tem no portfólio empréstimo com garantia de imóvel, atribui aos sinais de retomada da economia a forte disposição para lançar produtos no mercado brasileiro.

; As redes de clínicas odontológicas se tornam negócios lucrativos. Prova disso é a Orthodontic, especializada em ortodontia. A empresa contabilizou receitas de R$ 140 milhões no primeiro semestre, 26% acima do registrado no mesmo período de 2018, e quase o triplo do crescimento do setor em 2019.

; O português Manuel Macedo está deixando a presidência da Henkel para a América Latina, cargo que ocupava desde 2017. Depois de 25 anos na multinacional, o executivo, em breve, desembarcará em uma empresa de outro setor, também como presidente. Seu substituto não foi anunciado. A Henkel é dona de marcas como Pritt e Cascola.