Jornal Correio Braziliense

Economia

Consumo de produtos de alumínio tem alta de 7,5% no primeiro semestre

Resultado reflete o bom desempenho do segmento de embalagens, que cresceu dois dígitos no período. Volume total comercializado foi de 731,8 mil toneladas, das quais 105,7 mil importadas

O consumo doméstico de produtos de alumínio cresceu 7,5% no primeiro semestre de 2019, quando comparado ao mesmo período do ano passado. O volume total comercializado chegou a 731,8 mil toneladas ; 626,1 mil toneladas de origem nacional e 105,7 mil toneladas importadas. Os números mostram que o mercado nacional mantém a tendência de recuperação registrada em 2018. O levantamento faz parte da pesquisa de mercado promovida pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

O segmento de embalagens é o que puxa o crescimento, com alta de 11,1% no período. O bom desempenho reflete a alta no consumo de chapas de alumínio, empregadas na fabricação de embalagens. O produto registrou um volume de 349,6 mil toneladas no primeiro semestre, elevação de 16% em relação ao ano passado.

Para o presidente da Abal, Milton Rego, é o segmento de embalagens que deve continuar sustentando o crescimento do setor nos próximos anos. ;Estamos assistindo à substituição, de forma cada vez mais rápida, de diversos materiais por alumínio, principalmente nas áreas de alimentos, medicamentos e de bebidas;, explicou.

Ritmo

Mantido o atual ritmo, Milton prevê que o consumo de produtos de alumínio seja retomado já no final deste ano ou no início de 2020, atingindo a cifra de 1,5 milhão de toneladas ; nível já alcançado em 2013. ;Chegamos até a imaginar um crescimento maior neste primeiro semestre. Mas, apesar da revisão para baixo, a nossa recuperação segue de forma consistente;, garantiu.

No primeiro semestre de 2019, a balança comercial da indústria brasileira do alumínio manteve superávit de US$ 781 milhões FOB, com exportações de US$ 1,8 bilhão e importações de US$ 1 bilhão. Os destaques foram as receitas provenientes das exportações de alumina.