O segmento de embalagens é o que puxa o crescimento, com alta de 11,1% no período. O bom desempenho reflete a alta no consumo de chapas de alumínio, empregadas na fabricação de embalagens. O produto registrou um volume de 349,6 mil toneladas no primeiro semestre, elevação de 16% em relação ao ano passado.
Para o presidente da Abal, Milton Rego, é o segmento de embalagens que deve continuar sustentando o crescimento do setor nos próximos anos. ;Estamos assistindo à substituição, de forma cada vez mais rápida, de diversos materiais por alumínio, principalmente nas áreas de alimentos, medicamentos e de bebidas;, explicou.
Ritmo
Mantido o atual ritmo, Milton prevê que o consumo de produtos de alumínio seja retomado já no final deste ano ou no início de 2020, atingindo a cifra de 1,5 milhão de toneladas ; nível já alcançado em 2013. ;Chegamos até a imaginar um crescimento maior neste primeiro semestre. Mas, apesar da revisão para baixo, a nossa recuperação segue de forma consistente;, garantiu.
No primeiro semestre de 2019, a balança comercial da indústria brasileira do alumínio manteve superávit de US$ 781 milhões FOB, com exportações de US$ 1,8 bilhão e importações de US$ 1 bilhão. Os destaques foram as receitas provenientes das exportações de alumina.