Crise na Argentina, PIB brasileiro e o futuro da economia
A moratória da Argentina preocupa, mas não assusta o mercado financeiro e o empresariado brasileiro. Basta dar uma espiada na performance da B3, a bolsa de valores de São Paulo, para entender essa lógica. O receio de que a moratória da Argentina contaminaria o pregão de ontem foi anulado após a divulgação do crescimento do PIB do Brasil no segundo trimestre. Resultado: alta de 2,37% do Ibovespa, que voltou a fechar acima dos 100 mil pontos (100.524 pontos). Por mais que a Argentina seja o terceiro parceiro comercial do Brasil, a realidade é que a crise no país vizinho resvala apenas em setores específicos, sem espalhar seus efeitos negativos para toda a economia. Claro que a surpresa do resultado do PIB, acima do previsto pelos economistas, foi o grande alento que o mercado precisava. O PIB, aliás, confirma o que as empresas de capital aberto já demonstravam, com seus lucros crescentes e melhores margens financeiras. O Brasil está pronto para crescer ; mesmo se a Argentina naufragar.
Green card mais difícil
Os brasileiros que planejam morar nos Estados Unidos e solicitar o visto de empresário e investidor, o EB-5, terão de desembolsar, no mínimo, US$ 900 mil a partir de 1; de novembro. O limite anterior era de US$ 500 mil. ;Isso vai afastar muitos investidores;, diz Fernando Guerrero, diretor da consultoria Golden Gate Global, empresa americana especializada em vistos para pessoas de alta renda. O Brasil é o sexto país que mais envia pessoas para os Estados Unidos por essa modalidade.
Avianca perdeu dinheiro com rota para Nova York
A falência da Avianca Brasil foi acelerada por uma rota mal-planejada: São Paulo/Nova York. Segundo um ex-executivo da companhia, o trecho tinha ocupação média de 40%, o que gerou grandes prejuízos à empresa. Enquanto o voo para a maior cidade americana ficou marcado pelo desperdício de dinheiro, os destinos para Miami e Santiago, no Chile, eram as mais rentáveis da Avianca, com taxa de ocupação acima de 85%.
Ferrogrão fora dos trilhos
Ferrovia que pretende unir o Mato Grosso ao Pará, a Ferrogrão está empacada. Investidores consideram a construção complexa por razões técnicas e ambientais e dizem que o orçamento, de R$ 16,6 bilhões, foi subestimado. As recentes queimadas na floresta amazônica azedaram ainda mais o projeto. Para complicar, as audiências nas cidades paraenses de Itaituba e Novo Progresso, marcadas para setembro, deverão ter protestos de índios kayapós, que alegam estar ameaçados pela expansão da fronteira agrícola.
"O poder público precisa garantir que o Brasil não fique para trás na corrida pela inovação. Há uma quantidade tremenda de boas pesquisas no país. Isso não pode ser jogado fora. Levará anos para reconstruir tais projetos"
Ezequiel Zylberberg, pesquisador do MIT, durante a conferência ;The future of work;, realizada em São Paulo
Rapidinhas
Rapidinhas
; Inspirada no site de relacionamentos Tinder, a startup de compra e venda de imóveis EmCasa está apostando em um modelo de negócio baseado no famoso ;match; para turbinar seus negócios. A plataforma conecta proprietários, incorporadoras e compradores.
; Do lado de quem compra, o algoritmo de recomendação ajuda o cliente a encontrar os imóveis que têm mais compatibilidade com o seu perfil. Para cada cliente, a plataforma sugere imóveis que darão um melhor match para a realização do negócio. ;Nossa proposta é garantir um bom negócio e a tecnologia nos ajuda nesse processo;, diz Gustavo Vaz, CEO da EmCasa.
; Corinthians e Atlético-MG se enfrentam neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, com direito a comemorar um bonito feito: a doação de mais de 300 bolsas de ensino. Os dois clubes fecharam acordo com a Universidade Brasil e passaram a fazer parte do projeto ;Esporte com Educação;. Cada vitória e gol marcado rendem uma bolsa na instituição, que tem 65 cursos disponíveis.
; Primeira plataforma de cupons grátis do Brasil, a Cuponeria acaba de fechar parceria com a Cielo, empresa de tecnologia e serviços para o varejo. A partir de agora, os descontos da startup poderão ser atrelados ao cartão de crédito, débito ou refeição de cada usuário, ampliando um mercado crescente no país.