Google lidera teste de desempenho
; Presente em várias plataformas dentro do ecossistema do Google, o Google Assistente ficou em primeiro lugar em um teste de desempenho realizado recentemente pela consultoria americana Loup Ventures, especializada na área de tecnologia. Os pesquisadores fizeram uma série de perguntas para os três principais assistentes virtuais disponíveis no mercado: além do Google Assistente, questionaram a Siri, da Apple, e a Alexa, da Amazon.
; O teste avaliou a capacidade de os assistentes entenderem uma pergunta feita oralmente e também se a resposta fornecida era satisfatória. O Google foi capaz de compreender corretamente 100% das perguntas feitas e deu respostas precisas em 92,9% dos casos. A Siri ficou em segundo lugar, com 99,8% de capacidade de compreensão e 83,1% de respostas consistentes.
; Curiosamente, a terceira e última posição ficou com a Alexa, a assistente de voz mais conhecida do mercado global. Segundo a Loup Ventures, a Alexa entende 99,9% das perguntas, mas dá respostas certas para 79,8% dos questionamentos. De todo modo, os resultados comprovaram o alto nível de inteligência dos assistentes virtuais.
Privacidade comprometida
; As assistentes de voz representam um grande salto tecnológico, mas também ameaçam a privacidade dos usuários de smartphones. Ontem, a Apple divulgou uma nota se desculpando por funcionários terem ouvido conversas captadas pela Siri. Um mês atrás, a empresa da maçã já havia demitido 300 funcionários terceirizados que se deleitaram com as conversas privadas dos usuários. Na nota, a Apple disse que a Siri terá um papel importante na proteção da privacidade dos usuários.
; Segundo a empresa, daqui para frente, poucas informações ficarão armazenadas em seus servidores. Ela dá um exemplo de como isso funcionará: quando o usuário pedir para que a assistente leia as suas mensagens, ela apenas lerá o texto em voz alta, e não irá salvá-lo no sistema.
; A Apple não é a única empresa a ter feito mau uso do recurso. Há alguns dias, a emissora belga VRT News publicou uma reportagem que mostrou como oito empresas terceirizadas pelo Google ouviram áudios privados dos usuários do serviço Google Assistente. Procurada pela emissora, a empresa defendeu a prática afirmando que ela é fundamental para a evolução do seu sistema de inteligência artificial.