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;Mais cedo, jornais publicaram que 18 marcas suspenderam a compra de couro brasileiro. Àqueles que torcem contra o país e que vergonhosamente divulgaram felizes a notícia, informo que o Centro de Indústria de Curtumes do Brasil negou tal suspensão. As exportações seguem normais;, escreveu.
A informação da suspensão da compra, no entanto, foi passada nesta terça-feira (27/8), pelo Centro das indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), associação que representa as empresas produtoras de couro, em carta enviada ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
"Recentemente, recebemos com muita preocupação o comunicado de suspensão de compras de couros a partir do Brasil de alguns dos principais importadores mundiais. Esse cancelamento foi justificado em função de notícias relacionando as queimadas na região amazônica ao agronegócio do país. Para uma nação que exporta mais de 80% de sua produção de couros, chegando a gerar US$ 2 bilhões em vendas ao mercado externo em um único ano, trata-se de informação devastadora", afirma José Fernando Bello, presidente executivo do CICB.
Bello lembrou que a entidade tentava rever o quadro. Desde a semana passada, quando os incêndios na Amazônia começaram, havia a preocupação com o possível boicote de produtos brasileiros no exterior.