<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/08/26/779206/20190826090227846912a.jpg" alt="Expansão do PIB foi ajustada de 0,83% para 0,80% em 2019" />O mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia e a estimativa de inflação para este ano. Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) ; a soma de todos os bens e serviços produzidos no país ; foi ajustada de 0,83% para 0,80% para 2019.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Segundo a pesquisa, a previsão para 2020 também caiu, ao passar de 2,20% para 2,10%. Para 2021 e 2022 não houve alteração nas estimativas: 2,50%.</div><h3 style="text-align: justify">Inflação</h3><div style="text-align: justify">A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,71% para 3,65%, este ano. Para 2020, a estimativa caiu de 3,90% para 3,85%. Não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,5% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6%. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Para o mercado financeiro, ao final de 2019 a Selic estará em 5% ao ano. Para o final de 2020, a estimativa passou de 5,50% para 5,25% ao ano. No fim de 2021 e 2022, a previsão segue em 7% ao ano.</div><h3 style="text-align: justify">Dólar</h3><div style="text-align: justify">A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,78 para R$ 3,80 e, para 2020, permanece em R$ 3,81.</div>