<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/08/23/778808/20190823113704605669o.jpg" alt="O indicador mede a diferença entre contratações e demissões" /> O emprego com carteira assinada em julho, no Brasil, teve uma leve alta de 0,11%, com saldo de 43.820 vagas, em relação ao mês anterior. O aumento é resultado de 1.331.189 admissões e de 1.287.369 desligamentos. Embora esse seja o quarto mês consecutivo de aumento, o número ainda é menor que o registrado em julho de 2018, quando a quantidade de oportunidades para os trabalhadores chegou a 47.319, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. No acumulado do ano, houve abertura de 461.411 postos de trabalho com carteira assinada</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS] Nos sete primeiros meses do ano, foram abertas 461.411 vagas formais, incremento de 1,20%, em relação a 2018 (448.263). O Caged aponta, ainda, que, nos últimos 12 meses, as estatísticas de emprego formal apontaram também saldo 521.542 vagas, com variação positiva de 1,36%, no confronto com 2018 (286.121 vagas). ;Consideramos que o mercado de trabalho tem apresentado sinais de recuperação gradual, em consonância com o desempenho da economia. O governo vem adotando medidas de impacto estrutural e esperamos reflexos positivos no mercado de trabalho, na medida do aprofundamento das reformas;, disse Dalcolmo.</div><div style="text-align: justify"> </div><h3 style="text-align: justify">Setores</h3><p class="texto"> </p><div style="text-align: justify">Dos oito setores econômicos, sete contrataram mais do que demitiram em julho: construção civil, serviços, indústria de transformação, comércio, agropecuária, extrativa mineral e serviços industriais de utilidade pública. Apenas administração pública registrou perda de postos. Principal destaque do mês, a construção civil abriu 18.721 novos postos de trabalho, reflexo de investimentos recentes nos subsetores de construção de rodovias e ferrovias, principalmente em Minas Gerais e Pará; construção de edifícios, em São Paulo e Pará; e obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações, em Minas Gerais e Bahia. O setor de serviços fechou o mês com saldo de 8.948 postos de trabalho. A indústria de transformaçãoe teve acréscimo de 5.391 vagas formais.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Por regiões, o Caged apontou crescimento no mercado formal de trabalho em todas elas. O maior saldo foi no Sudeste, com 23.851 vagas de emprego com carteira assinada, alta de 0,12%; seguida do Centro-Oeste (9.940 postos, 0,30%); Norte (7.091 postos, 0,39%); Nordeste (2.582 postos, 0,04%) e Sul (356 postos, 0,00%). Dos 27 estados, 20 encerraram o mês de julho com saldo positivo no emprego. São Paulo foi o primeiro da lista, com criação de 20.204 vagas; Minas Gerais, (10.609) e Mato Grosso (4.169 postos). Os piores resultados foram no Espírito Santo (fechamento de 4.117 vagas), Rio Grande do Sul (-3.648 postos) e Rio de Janeiro (-2.845 postos).</div><div style="text-align: justify"><br /></div><h3 style="text-align: justify">Modernização Trabalhista</h3><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Do saldo total de julho, 6.286 vagas foram resultado da chamada modernização trabalhista (14,34%). A maior parte na modalidade intermitente, com 5.546 postos, em ocupações como alimentador de linha de produção, servente de obras e faxineiro. No regime de tempo parcial, foram 740 vagas para faxineiro, auxiliar de escritório e operador de caixa. De acordo com o Caged, em julho de 2019, houve 18.984 desligamentos por acordo entre empregador e empregado, em 13.918 estabelecimentos. Um total de 45 empregados realizou mais de um desligamento mediante acordo com o empregador.</div><div style="text-align: justify"><br /></div>