Jornal Correio Braziliense

Economia

Arrecadação sobe 2,95%


As receitas federais, como impostos, contribuições e outros recolhimentos, chegaram a R$ 137,735 bilhões, no mês passado, com aumento real de 2,95%, em relação ao mesmo período de 2018. Esse é o melhor mês de julho, em oito anos. Em 2011, entraram nos cofres públicos R$ 141,801 bilhões. De janeiro a julho de 2019, a arrecadação total foi de R$ 895,330 bilhões, com crescimento real de 1,97%, no confronto com o mesmo período do ano anterior. Esse é o melhor resultado para os sete primeiros meses desde 2014.

O subsecretário de política fiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, Marco Cavalcanti, disse que o mercado foi surpreendido pelo recolhimento deste mês . Segundo ele, para o ano, está mais otimista em relação ao resultado primário da arrecadação. ;O resultado foi um pouco acima da mediana. O mercado está recuperando um pouco mais a confiança e isso se reflete nos resultados;, disse.

No ano, de acordo com os dados do Fisco, o que mais influenciou a arrecadação foram entradas extraordinárias no valor de aproximadamente, R$ 3,2 bilhões no IRPJ e CSLL. Além de depósitos judiciais e dos acréscimos legais do PIS/Cofins e dos parcelamentos especiais (Pert/PRT). No confronto com junho, a alta foi de 14,61%, corrigida pela inflação.

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, informou que a arrecadação extra em julho está diretamente ligada às reorganizações societárias, que resultam em incidência de Imposto de Renda sobre ganho de capital. Em consequência, houve alta real de 21% na arrecadação do IR e da CSLL. (VB)

* Estagiário sob supervisão de Rozane Oliveira


  • Bolsa cai e dólar sobe

    Um dia após a euforia dos mercados com a intenção do governo de privatizar várias estatais, os investidores se decepcionaram com a ausência da Petrobras na lista. Depois da alta das ações da petroleira, as ações sofreram forte perda, puxando o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) para baixo, com recuo de 1,18%, fechando a 100.011 pontos. No exterior, os investidores operaram com cautela após o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central) do Kansas afirmar que os Estados Unidos não precisam de corte na taxa de juros para reanimar a economia. Com isso, o dólar subiu 1,19%, cotado a R$ 4,08.