O Ministério do Comércio da China (MofCom, na sigla em inglês) reiterou que adotará contramedidas se as tarifas recém-anunciadas pelos Estados Unidos entrarem em vigor, instando Washington a reverter a decisão e retornar à mesa de negociação.
"Quaisquer novas tarifas levarão a uma escalada nas fricções comerciais", disse o porta-voz da pasta Gao Feng a repórteres nesta quinta-feira, apesar da decisão do presidente americano, Donald Trump, de adiar algumas das cobranças. As tarifas "violaram severamente um consenso alcançado entre os dois presidentes em Osaka e a China se opõe fortemente a elas", ele afirmou.
Gao argumentou que a decisão de postergar parte das cobranças é prova de que uma escalada nas fricções comerciais está "causando grandes perdas" a consumidores e empresas americanos. Não há vencedor em um conflito comercial, disse.
O porta-voz alegou não ter nenhuma informação nova sobre se negociadores chineses partirão para Washington em setembro para negociações comerciais, ecoando comentários anteriores por Trump de que a possibilidade de as conversas serem canceladas existe.