Jornal Correio Braziliense

Economia

Pretos, pardos e mulheres têm os piores índices no mercado de trabalho

O índice da média nacional é de 12%. De acordo com a pesquisa, o indicador cai para 9,5% aos que se declaram brancos

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na manhã desta quinta-feira (15/8), que, no segundo trimestre, a taxa de desocupação para pretos atingiu 14,5%, enquanto que, para pardos, registrou 14%. O índice da média nacional é de 12%. De acordo com a pesquisa, o indicador cai para 9,5% aos que se declaram brancos.

Historicamente, os dados apresentam essa discrepância. No segundo trimestre de 2012, ano que o IBGE iniciou a série histórica, a taxa média foi estimada em 7,5%, sendo que dos pretos correspondia a 9,5%; a dos pardos a 8,7%, enquanto que a dos brancos era 6,2%.

Do ponto de vista de gênero, o percentual de mulheres desempregadas é maior, se comparado com a do homem. No segundo trimestre, atingiu 14,1%, enquanto os homens marcaram 10,3%. Taxas mais elevadas entre as mulheres foram observadas em todas as grandes regiões pesquisadas pelo instituto.

As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho, tanto no país (64,6%) tanto em todas as regiões. O percentual de mulheres na população desocupada no 2; trimestre de 2019 foi de 52,8%. Na Região Nordeste, os percentuais praticamente se equiparavam, enquanto na Região Sul a estimativa para as mulheres chegava a 55,5%.

No 2; trimestre de 2019, o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 64,3% e o das mulheres, em 45,9%.