Historicamente, os dados apresentam essa discrepância. No segundo trimestre de 2012, ano que o IBGE iniciou a série histórica, a taxa média foi estimada em 7,5%, sendo que dos pretos correspondia a 9,5%; a dos pardos a 8,7%, enquanto que a dos brancos era 6,2%.
Do ponto de vista de gênero, o percentual de mulheres desempregadas é maior, se comparado com a do homem. No segundo trimestre, atingiu 14,1%, enquanto os homens marcaram 10,3%. Taxas mais elevadas entre as mulheres foram observadas em todas as grandes regiões pesquisadas pelo instituto.
As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho, tanto no país (64,6%) tanto em todas as regiões. O percentual de mulheres na população desocupada no 2; trimestre de 2019 foi de 52,8%. Na Região Nordeste, os percentuais praticamente se equiparavam, enquanto na Região Sul a estimativa para as mulheres chegava a 55,5%.
No 2; trimestre de 2019, o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 64,3% e o das mulheres, em 45,9%.