Nelson Cilo
postado em 12/08/2019 06:00
São Paulo ; Poucas empresas no Brasil crescem ao ritmo tão forte quanto o da farmacêutica Cimed. Quarta maior companhia do setor em volume de vendas, a companhia fechou 2018 com faturamento de R$ 1,3 bilhão. A meta é alcançar, em 2020, receitas de R$ 2 bilhões ; o dobro de 2017, quando superou pela primeira vez a barreira do bilhão de reais. Para efeito de comparação, a Cimed tem avançado numa velocidade três vezes superior àquela do mercado brasileiro. Boa parte do resultado se deve ao trabalho do presidente João Adibe, executivo de estilo agressivo e confiante que tem se tornado referência da indústria farmacêutica brasileira. Nesta entrevista, Adibe diz que o crescimento dos últimos anos pode ser explicado pelo modelo desenvolvido pela empresa a partir da década de 1990, que consistia em chegar aos cantos mais remotos do país. ;Possuímos a fábrica de embalagens, a indústria farmacêutica em si e a distribuição. Com isso, temos um acesso mais rápido aos pontos de vendas.; Adibe aposta no avanço dos medicamentos genéricos, que ocupam apenas 30% do mercado nacional, enquanto a média mundial é 55%. Ele também se diz otimista com os novos rumos da economia brasileira. ;O Brasil começou a decolar novamente;, diz. ;Com as reformas, passa a ser um país com mais solidez para os investimentos;, destaca.