O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse, após a aprovação do texto-base da reforma da Previdência em segundo turno, que o governo está mais próximo do Parlamento. "Estamos aí com problema na área de habitação no Minha Casa Minha Vida, com alguns atrasos. O ministro hoje (terça-feira, 6) atendeu os deputados explicando onde que estava o problema: uma parte era orçamento, uma parte é burocracia. O próprio presidente da Caixa (Pedro Guimarães) esteve com a gente também explicando essa questão. Essa proximidade para a gente dialogar, isso ajuda", disse Maia, no início da madrugada desta quarta-feira, 7.
O presidente da Câmara afirmou que acertou o placar da votação - 370 votos a favor e 124 contra -, prevendo que alguns parlamentares a favor estariam ausentes. "Alguns deputados estão chegando só amanhã cedo, mais cinco votos chegando amanhã", disse.
Maia afirmou ainda que decidiu deixar a votação dos destaques para quarta para "não sobrecarregar o dia", disse. Ele afirmou ainda que a votação deve começar por volta das 11h e terminar perto das 22h. Maia cancelou as comissões que se reuniriam na quarta para que os deputados foquem na Previdência.
O presidente da Câmara disse não acreditar que os deputados votaram a favor da reforma devido à liberação de recursos pelo governo. A gestão Bolsonaro enviou um projeto de lei do Congresso Nacional (PLN) para abrir um crédito suplementar de R$ 3,041 bilhões no Orçamento em favor de diversos órgãos do Poder Executivo e bancar emendas parlamentares. "Acho que governo atender municípios na área de saúde, educação é fundamental na crise que vivemos", afirmou.