Dos que buscaram a aposentadoria, 53,8% eram de nível intermediário, 42%, de nível superior e 4,2% de nível auxiliar. Por região, a maioria (40,6%) estava no Sudeste; 21,2% trabalhavam no Nordeste; 17,7%, no Centro-Oeste; 10,9%, no Sul; e 9,7%, no Norte. No total, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) perderam 39,17% dos servidores ativos.
Segundo o especialista em finanças públicas Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas, o governo esperava esse movimento que em nada atrapalhará o atendimento aos beneficiários e a economia a ser feita com a reforma da Previdência.
Para o secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva, o aumento das aposentadorias proporcionais de 4,4%, em 2016, para 21,5%, até agora, neste ano, reflete o receio com as novas regras para a Previdência que estão por vir. ;Daqui para frente, a tendência é praticamente dobrar o número de inativos;, disse.