[SAIBAMAIS] A piora se deve ao cenário internacional ;com maiores incertezas e complexidades crescentes;, ao pouco dinamismo de investimentos e ao consumo interno fraco, entre outros fatores. O aumento nas tensões geopolíticas globais também deve interferir no resultado, afirmou a secretária-executiva do organismo das Nações Unidas, Alicia Bárcena, em coletiva de imprensa realizada em Santiago, Chile.
A queda deve ser mais expressiva na América do Sul, onde a expectativa de crescimento do PIB é de 0,2%, em média. Na América Central, deve ficar em 2,9% e, no Caribe, em 2,1%. ;Diferentemente dos anos anteriores, em 2019 a desaceleração será generalizada;, aponta o estudo.
No Brasil, a expectativa da Cepal é de crescimento de 0,8%, mesmo patamar da projeção dos últimos boletins Focus, divulgados pelo Banco Central, e do Fundo Monetário Internacional (FMI). O FMI, entretanto, estima um crescimento maior para a América Latina, de 0,6%.
O Brasil deve crescer menos do que Bolívia (4%), Peru (3,2%), Colômbia (3,1%), Chile (2,8%) e Paraguai (1,6%). Venezuela e Argentina devem ter retração de 23% e 1,8%, respectivamente. No estudo, a Cepal reforça a importância de ampliar o espaço fiscal e reorientar as políticas de investimento, produtividade e monetária para dinamizar as economias dos países.