Em declaração à imprensa, no Palácio Itamaraty, Ernesto Araújo ressaltou que o acordo abre perspectivas ;excelentes; para o setor privado e investidores e permitirá às empresas dos países dos dois blocos ;se posicionarem melhor nas cadeias globais de valor;.
Antes de entrar em vigor, o tratado terá que ser aprovado pelos parlamentos dos países do Mercosul e da União Europeia.
Jean-Yves Le Drian disse que trouxe mensagem do presidente francês, Emmanuel Macron, ao governo brasileiro, sobre a importância de um diálogo bilateral direto e transparente sobre todos os temas de interesse comum.
;Há um potencial econômico importante que este acordo representa para nossas empresas. Ao mesmo tempo, devemos tomar o tempo de realizar, por nossa parte, uma avaliação nacional completa, independente e transparente deste acordo que permitirá, assim, determinar a posição das autoridades francesas;, disse Jean-Yves.
O chanceler francês destacou que há três elementos importantes que serão levados em conta pelo país antes de ratificar o documento: a implementação do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, o respeito às normas ambientais e sanitárias francesas e a proteção de áreas sensíveis da economia francesa por meio de salvaguardas.
Meio ambiente
Os ministros informaram que os países concordaram em estabelecer um grupo de trabalho para trocar de maneira sistemática informações sobre os compromissos do Acordo de Paris, além de temas como biodiversidade, desmatamento e preservação ambiental.
Os países assinaram acordo de cooperação entre a Agência Francesa de Desenvolvimento e a Caixa Econômica Federal, que vai priorizar o apoio a projetos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos, mobilidade urbana e iluminação pública em municípios brasileiros.