O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que no segundo semestre deste ano o governo vai fechar o pacto federativo, que dá maior autonomia aos Estados, e aprovar no Congresso a reforma tributária, o que deve ajudar a destravar a economia.
Ele deu como exemplo de problema das amarras orçamentárias, que também atingem o governo federal, informando que o ministro da Justiça, Sergio Moro, quer R$ 500 milhões para a Força de Segurança Nacional, mas tem R$ 1,5 bilhão para construir penitenciárias e não pode utilizar esses recursos para outra finalidade.
"Ele não pode colocar a mão, quem disse que ele quer fazer penitenciária? Não pode isso...", declarou durante palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
Segundo o ministro, "para ver onde chegou o manicômio tributário", as igrejas não podem ser tributadas, mas gastam dinheiro para poder manter o governo informado das suas contas. "A multa se a igreja não informar é de R$ 40 mil", informou.
Ele reafirmou a intenção do governo de "disparar o canhão da privatização", e, sem dar detalhes, disse que "vem empresa grande por aí".