Seis setores da economia tiveram resultado positivo em junho, enquanto dois tiveram fechamento de postos de trabalho. O melhor desempenho foi do Serviços, como 23.00 postos criados, seguido de Agropecuária (22.702), Construção Civil (13.136), Serviços Industriais de Utilidade Pública (2.525), Extrativa Mineral (565) e Administração Pública. Do lado do fechamento de vagas, Comércio perdeu 3.007 postos e a Indústria de Transformação, 10.988.
Quatro das cinco regiões brasileiras tiveram saldo positivo: Sudeste (31.054), Centro-Oeste (10.952), Nordeste (5.142) e Norte (4.002). Só o Sul registrou saldo negativo de 2.714 postos.
De acordo com o Ministério da Economia, a modalidade de trabalho intermitente, criada na reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017, teve saldo positivo de 10.177 empregos em junho, sendo 15.520 admissões e 5.343 desligaçmentos.
Na opção trabalho em regime de tempo parcial, houve geração de 5.922 admissões e 4.495 desligamentos. Com o resultado de junho, o país acumulou 408.500 novas vagas no primeiro semestre do ano, o que representa o melhor resultado para o período desde 2014, quando marcou geração de 588.617 empregos.
Nos últimos 12 meses até junho, a criação de empregos somou 524.931. Houve uma melhoria de 87% com relação ao menos período do ano passado, quando 280.093 postos novos foram gerados.
Confira como está a criação de vagas nos últimos 12 meses:
Julho/18 (57.592)
Agosto/18 (123.417)
Setembro/18 (150.195)
Outubro/18 (65.273)
Novembro/18 (62.318)
Dezembro/18 (-342.364)
Janeiro/19 (42.254)
Fevereiro/19 (188.797)
Março/19 (-40.778)
Abril/19 (132.603)
Maio/19 (371.188)
Junho/19 (48.436)
Com a geração de 48,4 mil empregos, há, ao todo, um estoque de 38,82 milhões de trabalhadores formais, o maior número para junho desde 2017