Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (23/7) pelo instituto. Com o resultado de julho, o IPCA-15 acumula alta de 2,42% no ano. Já em 12 meses, a taxa está em 3,27%. O centro da meta do governo federal para a inflação é de 4,25% para o fim de 2019.
Em julho, a gasolina tombou 2,79%, enquanto o etanol teve queda de 4,55%. O preço do óleo diesel, por sua vez, recuou 1,93%.
Ainda no grupo de transporte, houve encarecimento de 0,39% nas tarifas de ônibus urbano, em função do reajuste de 9,09% nas passagens de Belém (6,20%), vigente desde 5 de junho. Já nos ônibus intermunicipais (0,08%) destacam-se os reajustes de 10,00% em Fortaleza (2,23%), em vigor desde 25 de maio, e de 6,66% em Porto Alegre (0,14%), a partir de 1; de junho. As passagens aéreas subiram 18,10% e tiveram impacto de 0,07 ponto percentual no mês.
No grupo habitação, que variou 0,43% em julho, o maior impacto foi o da energia elétrica (1,13%). Até junho, a bandeira tarifária era a verde (sem cobrança adicional na conta de luz), mas passou a amarela em julho. Com a mudança, as contas encarecem R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Ainda em habitação, o resultado do item gás encanado (4,01%) reflete o reajuste de até 27,00% nas tarifas em São Paulo (10,07%), vigente desde 31 de maio. Já o resultado da taxa de água e esgoto (1,50%) é consequência da apropriação de vários reajustes, inclusive em Brasília, que encareceu 1,94%.
O grupo de alimentação e bebidas teve leve alta de 0,03%. Do lado dos vilões, a batata-inglesa (8,30%) e a cebola (12,81%) ficaram mais caras. Por outro lado, o feijão-carioca (-12,47%), as frutas (-1,22%) e o leite longa vida (-0,96%) tiveram deflação (queda nos preços) em julho.