[SAIBAMAIS]Os quatro destaques aprovados pelo plenário, na votação do primeiro turno, tiveram impacto de R$ 43 bilhões em 10 anos. Mas as perdas desde a primeira versão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, enviada ao Congresso em fevereiro, chegam a R$ 303 bilhões.
Comparando com a primeira versão, o governo deixou de economizar R$ 153,2 bilhões com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), dos trabalhadores da iniciativa privada, e R$ 64,7 bilhões com o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), dos servidores públicos da União. Com o RGPS, os ganhos caíram de R$ 807,9 bilhões para R$ 654,7 bilhões. Já com o RPPS, de R$ 224,5 bilhões para R$ 159,8 bilhões.
Combate às fraudes
Marinho lembrou que a Medida Provisória 871, a MP que combate fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), também é ;extremamente relevante;. O impacto da proposição, que já foi transformada em lei pelo Congresso, é estimado em R$ 200 bilhões, também em uma década.
A equipe econômica do governo também calcula que as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) renderão R$ 23,4 bilhões. Nesse caso, os ganhos serão possíveis pela inclusão no texto constitucional do critério de miserabilidade, usado para recebimento do benefício, e pela estimativa de redução da judicialização que isso gera.
;O ministro me falou: ;parabéns;;, disse Marinho, perguntado sobre a reação do ministro da Economia, Paulo Guedes, pela cifra ter ficado abaixo do R$ 1 trilhão defendido por ele. O secretário disse estar muito otimista em relação ao resto da tramitação da reforma no Congresso. ;Acredito que não vamos ter alterações;, afirmou.