Após o encerramento abrupto da sessão de votação da reforma da Previdência na quarta-feira, deputados cobram agora do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), uma definição clara do cronograma para os próximos dias. A Casa ainda precisa analisar 17 destaques à proposta, além de realizar uma votação em segundo turno.
Os parlamentares querem organizar suas viagens aos Estados e precisam saber se terão que permanecer em Brasília. Há, no entanto, uma divisão entre os que defendem que as votações entrem pela madrugada desta sexta-feira, 12, e pelo fim de semana, se necessário, e há os que defendem que as análises dos destaques prossigam até amanhã e que a votação do segundo turno da proposta fique para a semana que vem.
Por ser véspera do início do recesso, marcado para começar em 18 de julho, há o risco do quórum da próxima semana ser mais baixo do que o registrado na sessão de quarta-feira, quando 510 deputados votaram o texto-base. Foram 379 votos a favor e 131 contrários. São necessários 308 votos favoráveis para se aprovar o texto no segundo turno também.
Apesar de ter convocado sessão para às 9 horas desta quinta, a expectativa é a de que a análise dos 17 destaques que ainda estão na pauta só seja retomada na parte da tarde. Maia ainda não chegou à Câmara e estão presentes na Casa apenas 307 deputados.