Nos últimos 12 meses, as vendas acumuladas atingiram 53,1 milhões de toneladas de cimento, um aumento de 0,2% em comparação com o mesmo período anterior (julho de 2017 a junho de 2018).
De acordo com o presidente do SNIC, Paulo Camillo, o crescimento do período foi dentro do esperado. "O desempenho de junho acabou ajustando a alta expansão do mês de maio de 2019, que teve origem o baixíssimo desempenho do mesmo mês do ano anterior ocasionado pela greve dos caminhoneiros. Essa expansão de 1,5% no primeiro semestre era esperada pela nossa previsão", explica.
Para o resto do ano, Camillo acrescenta que uma eventual aprovação da reforma da Previdência pode cooperar para a continuação do crescimento: ;A expectativa para o segundo semestre é de um crescimento bem mais robusto. A expectativa da iminente aprovação da reforma previdenciária somada a medidas favoráveis ao mercado que estão na agenda econômica, tem potencial para reinjetar otimismo no setor. Se essas ações se concretizarem, devemos seguir com a previsão de alta de 3% para o fechamento do ano.;
O consumo aparente de cimento no mês de junho, que compreende as vendas internas somadas as importações, totalizaram 4,2 milhões de toneladas, uma queda de 15,8% em relação ao mesmo mês em 2018. O acumulado no primeiro semestre cresceu 1,4%. Ao comparar o acumulado nos últimos 12 meses (julho de 2018 a junho de 2019), a alta no consumo atingiu 0,1% em relação ao mesmo período anterior (julho de 2017 a junho de 2018).
O presidente ressalta que o mercado imobiliário é responsável pelo crescimento do setor. ;O número de lançamentos imobiliários permanecem numa trajetória de alta. Já percebemos uma maior participação dos consumidores industriais, ou seja, da construção formal nas vendas de cimento. Nesse sentido, setores tais como de concreto e de artefatos a base de cimento voltaram a ganhar participação nas vendas,; explica.
* Estagiária sob supervisão de Vinicius Nader