Jornal Correio Braziliense

Economia

MERCADO S/A - Amauri Segalla - amaurisegalla@diariosassociados.com.br

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Aéreas de baixo custo decolam no Brasil

O Brasil é o principal alvo das empresas aéreas de baixo custo (low cost). Depois da chilena Sky Airline e da norueguesa Norwegian, a argentina Flybondi foi autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a operar no país. Há outros pedidos de aéreas estrangeiras aguardando a liberação da Anac. Isso é bom para o consumidor: a concorrência acirrada deve levar à redução de preços. No primeiro trimestre, o valor médio da passagem aérea em voos domésticos brasileiros caiu 1,3%, mas especialistas acham que a queda pode ser maior até o fim do ano. A Flybondi vai operar voos entre Buenos Aires e Rio de Janeiro. Com a chegada da nova rota, a capital fluminense se consolida como o destino de referência para os passageiros low cost. A Flybondi se junta as outras aéreas de baixo custo que já operam no Aeroporto Tom Jobim. A Norwegian oferece a rota Rio-Londres, enquanto a chilena Sky conecta o Rio a Santiago (Chile).


Grupo alemão amplia negócios no país

A Staedtler, fabricante de lápis alemã com quase 200 anos de existência, vai aumentar seus investimentos no Brasil e na América Latina. A companhia está inaugurando uma subsidiária em São Paulo ; até então, os negócios eram feitos apenas por meio de uma distribuidora ; e recentemente inaugurou a maior fábrica de materiais escolares e de escritórios do Peru. As operações próprias têm sido capitaneadas pelo CEO global, Axel Marx.


Sergipe quer atrair investimentos da Braskem

O governo de Sergipe promove hoje e amanhã um evento para atrair investidores para o estado, que acabou de descobrir gigantescas reservas de gás natural. Sergipe tenta seduzir a petroquímica Braskem, que sofre pressões no vizinho estado alagoano depois de um contestado laudo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) apontar a petroquímica como causadora de rachaduras em um bairro de Maceió. Uma equipe da Braskem estará no evento para avaliar oportunidades de investimentos.



Nubank contrata ex-presidente da Petrobras

Uma das maiores fintechs do Brasil, o Nubank continua jogando pesado para se firmar como uma das grandes instituições financeiras do país. Ontem, a empresa confirmou o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro (foto) como seu novo consultor financeiro. Ele também fará parte do comitê de riscos da instituição, mas como membro independente. Monteiro comandou a estatal de junho a dezembro de 2018, durante o governo Michel Temer.




Rapidinhas


; A dinamarquesa Vestas, uma das maiores fabricantes de turbinas eólicas do mundo, recebeu um pedido de 197MW para o parque eólico Folha Larga II, em Campo Formoso (Bahia). O pedido inclui o fornecimento e a instalação de 47 turbinas eólicas e um contrato de serviço para a manutenção do parque nos próximos 20 anos.

; A internet das coisas (IoT) será a principal indutora da transformação dos negócios nos próximos três anos. É isso o que diz uma pesquisa da KPMG, que consultou 740 líderes da indústria de tecnologia. Segundo o estudo, a robótica proporcionará maior ganho de eficiência que, bem aplicado, resultará em lucros adicionais para as empresas.

; Uma pesquisa realizada pela Sage, empresa de software de gestão na nuvem, apontou as incertezas políticas como o principal entrave para as companhias ampliarem investimentos no exterior. O estudo confirma uma percepção generalizada: governos instáveis podem afetar os negócios. O item foi citado por 41% dos respondentes.

; A mão pesada do Estado continua atacando as empresas de mobilidade. Ontem, a Prefeitura do Rio publicou um decreto que determina a idade mínima de 18 anos para o uso de patinetes elétricos. No primeiro mês, a regra será adotada em caráter experimental. Depois, os ;infratores; serão punidos com multa.



R$ 300 milhões
foi quanto a Mastercard e a Zurich investiram no banQi, o banco digital da Via Varejo. A ideia é usar os recursos para oferecer novas soluções financeiras




;Uma queda da Selic de 6,5% para 5,5% não faria cócegas no PIB. O que vai causar impacto na economia é uma queda do spread, e é isso que precisa ser discutido;
Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados