Previsões do PIB sempre mudam para pior
No Brasil, a expectativa quase nunca corresponde à realidade. Basta dar uma espiada nas projeções do PIB para entender como as estimativas sempre erram feio ; e para pior. Desde 2011, a previsão de crescimento da economia captada no mercado pela pesquisa Focus, do Banco Central, sofre revisões negativas ao longo do ano. Em 2019, o primeiro relatório divulgado em janeiro apontava para um crescimento de 2,53% da economia. Ontem, o novo boletim resultou na previsão de 0,85%. Os enganos são recorrentes. Em 2011, o BC projetava avanço de 4,5%, mas o país terminou o ano com alta de 3,97% do PIB. As projeções pioram até quando nascem negativas. Em 2016, no auge da crise, a primeira estimativa dizia que o Brasil encolheria 2,95%. O tombo daquele ano foi maior: 3,31%. Na década, 2015 registrou a maior diferença entre o que foi projetado e o que de fato aconteceu: a previsão de crescimento tímido de 0,48% resultou numa queda de 3,55%. No PIB, o Brasil é o país da frustração.
Esportes 1: Turma da Mônica na Olimpíada de Tóquio
Mauricio de Sousa, o lendário criador da Turma da Mônica, continua, aos 83 anos, obcecado em ganhar espaço no mercado internacional. O desenhista negocia com os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, uma ação da marca durante o evento esportivo mais importante do planeta e pretende abrir um escritório no Japão para alavancar as atividades de sua empresa. Mônica, Cebolinha e companhia já estão estampados em diversos produtos no mercado asiático, como refrigerantes e pães de queijo.
Na Bolsa de Nova York, o melhor semestre em duas décadas
Quem apostava que o S 500, principal índice da Bolsa de Nova York, tinha alcançado o seu ponto de exaustão ficou surpreso com o desempenho das ações em 2019. No primeiro semestre, o indicador subiu 17,3% ; é a maior alta para os seis meses iniciais do ano desde 1997. Os maiores ganhos vieram das empresas de tecnologia da informação, que saltaram 23% no acumulado de 2019, à frente do setor imobiliário (alta de 20%) e de companhias ligadas ao segmento de consumo (18%).
Esportes 2: Os jogos mais rentáveis da história
Do ponto de vista comercial, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, em 2020, já são os mais bem-sucedidos da história. Segundo o comitê organizador, os patrocínios domésticos somaram US$ 3,1 bilhões. É o triplo do recorde anterior, alcançado em Londres 2012, e quase cinco vezes mais do que o valor obtido na Rio 2016. Por enquanto, 62 empresas japonesas apoiam os Jogos do ano que vem, e o número não para de crescer, podendo chegar a uma centena até a abertura oficial das competições.
92,6 pontos
é o índice de confiança empresarial em junho medido pela
Fundação Getulio Vargas. Trata-se da primeira alta do indicador desde janeiro
Há uma forte crença no mercado de que, se o Brasil estabilizar sua situação fiscal, a confiança voltará forte, e o investimento na economia real se recuperará após anos de letargia;
Ronaldo Patah, estrategista para mercados emergentes do banco suíço UBS
Rapidinhas
; A americana Visa, maior empresa de pagamentos eletrônicos do mundo, concluiu a compra da compatriota Rambus, líder no segmento de tokens. O valor do negócio não foi revelado. Segundo a empresa, o objetivo é aprimorar os sistemas de segurança. No mundo, estima-se que os tokens são utilizados em 90% das operações financeiras eletrônicas.
; Para eliminar o uso de plásticos, um dos grandes vilões da degradação ambiental, a PepsiCo começará a vender água em latinha de alumínio a partir de 2020. Inicialmente, os testes serão feitos em estádios e restaurantes. Se a iniciativa der certo e for bem recebida pelo público, poderá ser ampliada, passando a ser oferecida em outros estabelecimentos comerciais.
; A Kibon lançou uma nova embalagem com transcrição em braille, sistema de leitura e escrita para pessoas com deficiência visual. A iniciativa da fabricante de sorvetes foi feita em parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos. Dona da Kibon, a Unilever pretende levar a inovação para outros produtos.
; Sediado em Curaçao, o site de apostas Betsul contratou pesos-pesados do esporte brasileiro para divulgar sua recém-lançada operação no Brasil. Entre outros, fazem parte do time Oscar Schmidt (campeão pan-americano de basquete) e Thaisa Daher (bicampeã olímpica de vôlei).