[SAIBAMAIS] "A Petrobras busca, por meio dessa iniciativa, solidificar sua presença no promissor mercado chinês, em mais um passo na jornada para diversificação e capilarização de suas vendas de petróleo", afirmou a empresa.
Segundo a estatal, a disponibilidade de tancagem no porto de destino das exportações torna o produto da Petrobras mais competitivo em relação aos petróleos regionais, permitindo a flexibilização dos volumes dos lotes, dos prazos de negociação e das condições de pagamento.
"Ao lidar com volumes e prazos reduzidos, é possível encurtar o período necessário para negociação antecipada da carga e enfrentar menores exigências quanto ao período de validade dos instrumentos de garantia de crédito. Assim a companhia aumenta o leque de potenciais clientes", explicou a companhia.
No Porto de Qingdao, a Petrobras tem quatro tanques alugados, com capacidade total de dois milhões de barris de óleo cru. No primeiro semestre de 2019, a média de exportação de óleo cru da companhia foi de 600 mil barris por dia.
A empresa disse ainda, que o desenvolvimento de novos mercados para o petróleo do pré-sal é condição essencial para a Petrobras, frente a um cenário de aumento das exportações que indica volumes acima de 800 mil barris por dia para os próximos anos.
"O desafio é grande, sendo necessária uma permanente atuação comercial na busca de novos mercados e clientes para os petróleos da Petrobras, possibilitando adição de valor e uma efetiva monetização de nossas reservas", disse a diretora executiva de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Quintão Lara, na cerimônia de primeira carga nos tanques no Porto de Qingdao.
Mais cedo, em um evento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do diretor de Relação Institucional da companhia, Roberto Ardenghy, disse em palestra que a estatal possui estratégia mais ambiciosa para o mercado chinês, que hoje é o principal consumidor do óleo exportado.