No entanto, o número de subutilizados -com menos de 40 horas semanais trabalhadas- e desalentados -quem desistiu de buscar emprego- foram os maiores em toda série histórica, iniciada em 2012. Enquanto a população ocupada (92,9 milhões) cresceu 1,2% em relação ao trimestre anterior e 2,6% em relação ao mesmo período de 2018, a população subutilizada (28,5 milhões) teve uma alta de 2,7% frente ao trimestre anterior e 3,9% referente a um ano atrás. Já a quantidade de pessoas desalentadas (4,9 milhões) foi de 4,4%, repetindo o recorde da série.
Informalidade e rendimento
A quantidade de trabalhadores na informalidade -sem carteira assinada- alcançou 11,4 milhões de pessoas no trimestre, o que representa 18% de toda população ocupada em maio. O número cresceu 3,4% na comparação com o mesmo período de 2018.
O número de trabalhadores por conta própria bateu o recorde da série, chegando a 24 milhões de pessoas -um crescimento de 5,1% em um ano. Somando ambos indicadores, 35,4 milhões de brasileiros trabalham na informalidade ou por conta própria, como autônomos. Este é o maior já registrado pelo IBGE desde 2012.
Já o rendimento médio real habitual da população teve queda de 1,5% frente ao trimestre anterior (R$ 2.306), e ficou em R$ 2.289. Em relação ao mesmo trimestre de 2018, a taxa permaneceu estável.
* Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader