O Conselho Monetário Nacional fixou a meta de inflação para 2022 em 3,5% ao ano, com intervalo de tolerância de menos 1,50 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, a inflação pode variar entre 2% e 5% ao ano. A decisão do CMN segue a regra dos últimos anos quando houve queda gradativa de 0,25% ponto percentual. A meta de 2019 é de 4,25%; a de 2020, de 4%; e a de 2021, de 3,75%.
Ao divulgar o resultado, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Saschida, destacou que o fato de o governo ter reduzido a meta de inflação para 2022 não sinaliza aumento na taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano. Ele apontou vários exemplo de países desenvolvidos e emergentes para destacar que a relação não é direta.