Os mercados acionários europeus fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 26, reagindo a diferentes aspectos do noticiário. Enquanto investidores de todo o mundo aguardam o encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o da China, Xi Jinping, no G-20, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, afirmou pela manhã que o acordo comercial entre os dois países está prestes a ser firmado.
Por outro lado, falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, foram interpretadas de maneira negativa para os mercados acionários. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o pregão em queda de 0,31%, aos 380,10 pontos.
Mnuchin declarou nesta quarta, em entrevista à emissora CNBC, que o acordo comercial entre EUA e China está "90% completo". Os líderes dos dois países vão se reunir às margens do G20, que ocorre nos dias 28 e 29 deste mês.
Por outro lado, comentários feitos por Powell na terça-feira, quando as bolsas europeias já estavam fechadas, sinalizaram que eventuais cortes nas taxas dos Fed funds podem não ser tão profundos quanto esperava o mercado, o que pressionou ações desde a abertura.
Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 0,08%, para 7.416,39 pontos. A principal queda, de 2,75%, se deu na Rolls-Royce Holdings, do ramo de aviação.
Na Bolsa de Frankfurt, o índice Dax 30 subiu 0,14%, aos 12.245,32 pontos. A alta mais expressiva foi da Thyssenkrupp, que saltou 7,23% após relatos de uma possível oferta de compra da empresa de engenharia finlandesa Kone. O índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, que avançou 0,34%, aos 5.079,45 pontos.
Já o índice CAC 40, da Bolsa de Paris, caiu 0,25%, para 5.500,72 pontos, com a L'Oreal cedendo 1,61%. Em Milão, o índice FTSE MIB perdeu 0,34% e fechou em 21.057,14 pontos; por lá, a Enel, do setor de energia, recuou 2,03%.
Em Madri, o índice Ibex 35 fechou perto da estabilidade, caindo 0,03%, aos 9.157,40 pontos.