Jornal Correio Braziliense

Economia

Mercado S/A

"Busca por ferramentas que viabilizem a análise de dados tem movimentado as principais companhias globais"

Empresas entram na era do Big Data

O mundo dos negócios entrou na era do Big Data, expressão usada para designar os dados armazenados pelas empresas para melhorar suas relações com os clientes, aumentar as vendas e aperfeiçoar a experiência dos consumidores. Segundo a consultoria International Data Corporation (IDC), os investimentos na área devem subir 12% neste ano, chegando a US$ 189,1 bilhões no mundo. No Brasil, um levantamento realizado pela própria IDC em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) aponta que o mercado vai movimentar US$ 4,2 bilhões em 2019. A busca por ferramentas que viabilizem a análise de dados tem movimentado as principais companhias globais. Há alguns dias, a Alphabet, dona do Google, comprou a americana Looker por US$ 2,6 bilhões. Também recentemente, a Salesforce pagou US$ 15,3 bilhões pela Tableau Software, na maior aquisição de sua história. As empresas buscam se aproximar da Microsoft, líder mundial no uso desse tipo de tecnologia.

As encrencas do óleo de palma

Retirado da lista de combustíveis renováveis da União Europeia, o óleo de palma está sob ataque. Na Noruega, seu consumo caiu 70% em 2018. O motivo é o desmatamento causado por grandes corporações produtoras de palma na Indonésia e na Malásia. Uma das líderes do setor é a Golden Agri Resources, da família Widjaja, que no Brasil detém 49% da Eldorado Brasil Celulose. Recentemente, três executivos da Golden foram condenados à prisão por subornar políticos para esconder a poluição de um lago.

Apple decide encarar Trump
Depois de Dell, HP, Intel e Microsoft se posicionarem com veemência contra a guerra tarifária imposta por Donald Trump, chegou a vez de a Apple quebrar o silêncio. A companhia da maçã enviou uma carta ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos afirmando que a guerra comercial com a China vai colocá-la em desvantagem em relação a concorrentes estrangeiros. A Apple diz que as tarifas de Trump vão afetar a capacidade econômica da empresa e prejudicar a produção de dispositivos como o iPhone.

R$ 3,2 bilhões

foi o lucro líquido da Caixa no primeiro trimestre de 2019, alta de 22,9% em relação ao mesmo período de 2018.

Muitos acreditam que estamos permanentemente sentados em um iate no Mediterrâneo, mas a verdade é que o papel de guardiã do patrimônio também tem lados que não são tão bons;
Susanne Klatten,
herdeira da BMW e dona de uma fortuna de US$ 8,6 bilhões

Bitcoin já é a 9; moeda do mundo

Para quem apostava no fim das moedas virtuais, o crescimento espetacular da cotação do bitcoin nos últimos dias mostra que, no mundo financeiro, previsões exageradas são quase sempre furadas. Nesta semana, o Bitcoin ultrapassou o real e o rublo russo, tornando-se a nona maior moeda do mundo. Projeções mostram que, a continuar no ritmo atual, em um ano o bitcon será uma das cinco moedas mais usadas no planeta. Apenas em 2019, sua cotação subiu 160%.

Rapidinhas

; Pesquisa realizada pela GS para a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) avaliou os hábitos alimentares de 72 mil consumidores do setor de food service. De acordo com o estudo, a comida saudável é a bola da vez: 47% dos pesquisados priorizam o consumo de verduras, legumes, grãos, proteínas, sucos naturais e frutas.

; A rede francesa de resorts Club Med vai lançar um serviço para o mercado brasileiro. Chamado de Club Med Plus, ele permite a customização das viagens e a aquisição de pacotes completos com múltiplos destinos. Além de hospedar, a rede funcionará, portanto, como uma grande agência de turismo.

; Com um sistema bem-sucedido de franquias desde 1984, a rede Bob;s definiu como meta inaugurar 100 unidades no Brasil em 2019. Atualmente, a marca conta com 1.050 endereços no país. Esses dados serão apresentados no ABF Franchising Expo 2019, que acontecerá em São Paulo entre 26 e 29 de junho.

; A rede de escolas de idiomas Rockfeller Language Center vai apostar em um novo formato de loja: mini-espaços educativos, com no máximo 120 metros quadrados, em cidades com menos de 18 mil habitantes. Com 44 unidades no país, a empresa quer fechar 2019 com 60 pontos e em três anos alcançar uma centena de estabelecimentos.