Cinco das oito atividades que integram o comércio varejista registraram recuo nas vendas em abril de 2019 ante abril do ano anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da disseminação de perdas, o comércio varejista subiu 1,7% na média global. O resultado foi positivo devido ao crescimento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (13,4%), seguido por Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo(1,6%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,8%).
A atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que inclui as lojas de departamento, tem sido beneficiada pelo comércio eletrônico, diz o IBGE.
"O comércio eletrônico está mostrando maior dinamismo do que as lojas físicas", afirmou Isabella Nunes, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio. "Normalmente essas lojas de internet vendem uma gama variada de produtos. Então, quando a gente classifica, elas entram em outros artigos de uso pessoal e doméstico", completou.
Em relação a abril de 2019, houve redução no volume vendido por Combustíveis e lubrificantes (-3,6%), Tecidos, vestuário e calçados (-3,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-25,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-10,5%) e Móveis e eletrodomésticos (-0,1%).
No varejo ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção, as vendas cresceram 3,1% em abril de 2019 ante abril de 2018. O volume vendido por Veículos, motos, partes e peças subiu 6,9%, enquanto Material de construção aumentou 4,1%.