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"Guerra comercial entre Estados Unidos e China poderá representar um impacto negativo de 0,5% no PIB do planeta"



O impacto da disputa entre Estados Unidos e China no PIB global

Nos últimos dias, diversos relatórios lançaram dúvidas a respeito da capacidade de a economia global continuar crescendo em ritmo forte. De acordo com o Banco Mundial, o PIB mundial vai avançar 2,6% neste ano. No começo de 2019, a instituição projetava alta de 2,9%. Para o Fundo Monetário Internacional (FMI), a guerra comercial entre Estados Unidos e China poderá representar um impacto negativo de 0,5% no PIB do planeta em 2020, o equivalente a US$ 455 bilhões. O cenário desenhado por algumas das principais instituições financeiras dos Estados Unidos também não é promissor. Economista-chefe do Morgan Stanley, Chetan Ahya afirmou que a imposição de tarifas por parte de Donald Trump sobre os US$ 300 bilhões em produtos chineses que ainda não foram taxados pode levar a uma recessão global em nove meses. Segundo o JP Morgan Chase, a chance de o PIB americano recuar dois trimestres seguidos nos próximos semestres subiu de 25% para 40%.





Cervejarias artesanais disparam no Brasil
Não há crise que afete o mercado brasileiro de cervejas artesanais. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o país alcançou a marca de mil cervejarias em operação no fim de maio. Nos primeiros cinco meses do ano, foram 111 novas fábricas autorizadas a funcionar, uma média de 22 por mês. Apenas como comparação, o ano de 2009 terminou com 255 indústrias ativas. Ou seja, o número quadruplicou em uma década.



"O Brasil precisa resolver o manicômio tributário que afeta a produtividade das empresas;
Marco Saltini, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e diretor da Volkswagen Caminhões



Moeda única 1: ;É uma opção sedutora para nós;
A ideia de uma moeda única para Brasil e Argentina causou reações distintas entre empresários argentinos. Para uma parte do setor produtivo do país, a iniciativa pode ser uma forma de aliviar a crise econômica. ;Essa é uma opção sedutora para nós;, diz Juan Fidalgo Perez, presidente da associação industrial da macrorregião de Córdoba. ;Restam poucas alternativas para salvar o que sobrou da política econômica. Estamos atolados em problemas fiscais e monetários desde o governo de Carlos Menem;.



Moeda única 2: ;Não há a menor chance de o projeto dar certo;
No Brasil, a reação dos especialistas não poderia ter sido mais negativa. Para o economista e professor do IBMEC-SP Roberto Dumas, a ideia não faz sentido. ;Não tem coisa mais absurda do que fazer uma coisa dessas;, afirma. ;Basta ver como está a Zona do Euro, sendo que na Europa as economias são parecidas. Imagina ter uma moeda só, com economias tão distintas, e que exigem políticas monetárias e fiscais mais distintas ainda. Não há a menor chance de um projeto desses dar certo;.




R$ 61,2 milhões
é quanto deve ser o faturamento do e-commerce no Brasil em 2019, alta de 15% em relação ao ano passado. Os dados são da E-bit




Rapidinhas

; A Atlas Schindler, líder brasileira do mercado de elevadores, escadas e esteiras rolantes, destinou R$ 5 milhões a projetos sociais, culturais e esportivos em 2018. No campo do esporte, a companhia patrocinou um piloto da Stock Car e também a Corrida do Bem, realizada em Londrina, cidade onde está instalada a sua fábrica no Brasil.

; Mesmo com os juros baixos, o mercado de consórcios está crescendo com força. No primeiro quadrimestre do ano, as vendas de novas cotas subiram 17% em relação ao mesmo período do ano passado, saltando de 788 mil negócios para 921 mil. Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

; Uma pesquisa feita pelo banco digital Nubank concluiu que, pelo menos entre os seus clientes, os casais preferem presentear com roupas no Dia dos Namorados. Em 2018, o volume de compras nessa categoria no fim de semana antes da comemoração foi 24% maior que a média dos fins de semana do ano. Em 2019, a alta deverá se repetir.



; As seguidas lesões e polêmicas fora de campo têm prejudicado o produto Neymar no mundo dos negócios. Segundo o Centro Internacional do Estudo do Esporte, o valor de mercado do atacante da Seleção Brasileira e do PSG caiu 29,6% desde o começo do ano, de 213 milhões de euros para 150 milhões de euros.