Os juros futuros longos abriram em queda firme, de 14 pontos no DI para janeiro de 2025, mas foram ganhando fôlego e rondavam a estabilidade na manhã desta terça-feira, 4. O vencimento para janeiro de 2023 e os mais curtos têm leve alta.
Segundo um operador de renda fixa, trata-se de um movimento de realização, após várias quedas recentes.
O bom humor inicial foi pela aprovação da MP 871 de combate a fraudes no INSS. Segundo um operador de renda fixa, a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ajuda a manter os juros curtos mais perto da estabilidade e faz "com que a parte longa da curva tire parte dos prêmios embutidos".
A alta de 0,3% da produção industrial em abril ante março, abaixo da mediana das projeções (0,7%) serve para reforçar o cenário de atividade fraca.
Às 10h32, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 6,42%, de 6,44%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 exibia 7,37%, de 7,41% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 marcava 7,91%, de 7,99% no ajuste de ontem.