Para o executivo, trata-se de uma maneira de pressionar internacionalmente o país, já que, nas palavras dele, "outras empresas também entraram em contato com o governo brasileiro". Recentemente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também recomendaram ao presidente o veto. Um dos motivos, segundo os órgãos, seria a concorrência.
Durante convenção promovida pela Iata em Seul, capital da Coréia do Sul, o diretor-geral da IATA, Alexandre de Juniac, lembrou que o Brasil é "um lugar cheio de aeroportos que poderia ser um grande lugar para a aviação. Poderia ser um bom mercado, mas os custos são muito altos".
Juniac afirmou que "o Brasil cria muitas dificuldades para a manutenção de linhas aéreas" e disse não estar otimista com os resultados de 2019. O executivo salientou que "as dificuldades da legislação brasileira e o sistema de proteção ao consumidor são muito complexos e têm reflexos nos números".