A subutilização é a soma do número de desocupados, com subocupados (aqueles que trabalham menos de 40 horas por semana e gostaria de trabalhar mais) e a força de trabalho potencial, que é formada por pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuram por desalento ou procuram, mas não estavam disponíveis para trabalhar no momento da pesquisa.
Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (31/5). Enquanto a taxa de desemprego atingiu subiu 0,5 ponto percentual, alcançando 12,5%, o índice de subutilização passou de 24,2% para 24,7% entre o trimestre de novembro a janeiro e de fevereiro a abril.
A população ocupada ficou estável em 92,3 milhões de pessoas, mas cresceu 2,1% na comparação com o trimestre de fevereiro a abril de 2018. Apesar disso, o número de empregados no setor privado com carteira de trabalho ficou estável em 33,1 milhões. Os trabalhadores sem carteira assinada também ficou estável em 11,2 milhões.
O percentual de pessoas desalentadas aumentou 4,3% no mesmo período, atingindo 4,9 milhões de pessoas. O rendimento médio real habitual (R$ 2.295) também ficou estável, assim como a massa de rendimento real habitual (R$ 206,8 bilhões).