Após o IBGE divulgar que o PIB caiu 0,2% no primeiro trimestre do ano ante o último período do ano passado, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, disse que as projeções para vendas no mercado interno e produção estão mantidas em crescimento de 11,4% e 9%, respectivamente.
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"No início do ano havia previsão de crescimento do PIB mais otimista do que deveria ser, por causa da eleição e das promessas de reformas. Depois entramos na realidade, com as dificuldades naturais de enfrentar as reformas. Mas estamos mantendo as projeções porque acreditamos que a reforma será aprovada", disse o executivo, que assumiu o posto em abril, no lugar de Antonio Megale.
Moraes fez questão de ressaltar que a reforma da Previdência, por si só, não vai injetar dinheiro na economia, mas sim diminuir o buraco fiscal e criar um ambiente mais favorável para investimentos. "Então, na sequência, vamos precisar de outras reformas, como a tributária", afirmou Moraes.
O presidente da Anfavea lembrou uma declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, que disse que a indústria está amarrada por duas bolas de ferro e tem um piano nas costas, que seria a carga tributária. "Essa frase é exatamente o que a gente sente", disse.