Com as tensões comerciais, existe incerteza e piora na confiança, o que penaliza os investimentos, aponta a OCDE. Com isso, o setor manufatureiro tem sido prejudicado. Entre os principais riscos a entidade cita justamente a chance de um período prolongado de tarifas mais altas entre Estados Unidos e China; novas barreiras comerciais entre Estados Unidos e União Europeia; uma desaceleração mais forte da economia chinesa; crescimento contido na Europa; e vulnerabilidades financeiras por causa do alto endividamento.
No caso dos Estados Unidos, a OCDE projeta crescimento de 2,8% neste ano, acima dos 2,6% previstos anteriormente. Para 2020, a expectativa subiu de alta de 2,2% para 2,3%. Para a China, as projeções de crescimento foram mantidas, em 6,2% em 2019 e 6,0% em 2020.
Na zona do euro, a projeção de crescimento aumentou de 1,0% a 1,2% em 2019, enquanto em 2020 ela passou de 1,2% para 1,4%. No Japão, por outro lado, a OCDE espera crescimento de 0,7% em 2019, quando anteriormente havia previsto avanço de 0,8%.
No caso do Brasil, a OCDE espera crescimento de 1,4% em 2019 e de 2,3% em 2020.