O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,29% em abril, desacelerando em relação ao ganho de 0,51% de março e também ante o avanço de 0,36% da terceira quadrissemana de abril, segundo dados publicados hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O resultado veio no piso do intervalo das estimativas de dez instituições de mercado consultadas pelo Projeções Broadcast, que iam de alta de 0,29% a 0,38%, e abaixo da mediana das previsões, de avanço de 0,32%.
A expectativa da própria Fipe era de que o indicador atingisse 0,28% em abril.
No primeiro quadrimestre, a inflação acumulada foi de 1,93% na pesquisa. Nos 12 meses até abril, ela ficou em 4,99%.
No mês de abril, quatro dos sete componentes do IPC-Fipe subiram com menos força ou passaram à deflação. Os componentes são Habitação (de alta de 0,20% em março a 0,07% em abril), Alimentação (de 1,75% a 0,23%), Transportes (de 0,69% a 0,58%) e Educação (de alta de 0,09% em março a recuo de 0,01% em abril.
Por outro lado, avançaram de forma mais acentuada ou passaram de deflação à inflação os segmentos de Despesas Pessoais (de -0,84% em março a +0,25% em abril), Saúde (de 0,48% a 1,27%) e Vestuário (de 0,05% a 0,18%).
Veja abaixo como ficaram os componentes do IPC-Fipe em abril:
- Habitação: 0,07%
- Alimentação: 0,23%
- Transportes: 0,58%
- Despesas Pessoais: 0,25%
- Saúde: 1,27%
- Vestuário: 0,18%
- Educação: -0,01%
- Índice Geral: 0,29%