Um viés negativo predomina nos juros futuros, na esteira do dólar em baixa no mercado doméstico e no exterior em relação a seus pares principais e a maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities.
As taxas tendem a oscilar entre margens mais estreitas e ter liquidez reduzida nesta última sessão do mês. Ontem as taxas curtas e médias fecharam em leve alta e as longas ficaram estáveis.
O resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) é monitorado, mas fica em segundo plano. A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,7% no trimestre encerrado em março. O resultado ficou abaixo da mediana (12,80%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 12,50% e 13,00%.
Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 13,10%. No trimestre até fevereiro, a taxa foi de 12,4%. No trimestre até dezembro de 2018, o resultado ficou em 11,6%.
Antes da abertura dos negócios, foi informado queda no Índice de Confiança de Serviços (ICS), de 0,9 ponto na passagem de março para abril, a 92,1 pontos. Já o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getúlio Vargas avançou 8,1 pontos em abril, para 117,3 pontos, o maior nível desde setembro de 2018 (121,5 pontos).
Na agenda da reforma da Previdência, o presidente da Comissão Especial na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), disse que o colegiado fará uma reunião informal hoje, para debater prazos e procedimentos.
Às 10h02, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 indicava 7,13%, de 7,14% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2023 estava em 8,23%, de 8,26% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2025 caía a 8,74%, de 8,78% no ajuste de ontem. No câmbio, o dólar à vista cedia 0,03%, a R$ 3,9403. O dólar futuro para junho, o mais negociado a partir de hoje, recuava 0,18%, a R$ 3,9495.