Jornal Correio Braziliense

Economia

Diretório nacional do PSB fecha questão contra reforma da Previdência

O diretório nacional do PSB decidiu nesta quinta-feira, 25, fechar questão contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. O partido acordou que irá se reunir novamente quando o relatório da reforma for apresentado na comissão especial da Câmara para avaliar possíveis avanços no texto. A bancada tem atualmente 32 deputados e, com a decisão, nenhum deles poderá votar a favor da matéria sob o risco de ser punido pelo partido. A resolução aprovada pela cúpula da sigla afirma que a proposta significa a "destruição da Seguridade Social e o empobrecimento geral do País, sobretudo dos pequenos municípios e dos mais pobres". "Essa reforma é contra as classes populares e contra as classes médias que já pagam impostos demais. É uma política regressiva que jamais qualquer governo, inclusive a ditadura, teve coragem de apresentar ao País", criticou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, em nota divulgada pela assessoria do partido. O documento diz ainda que o governo usa uma "abordagem fiscalista" sobre a questão previdenciária com o objetivo de "poupar os segmentos de maior renda e riqueza da população da contribuição que devem dar ao País, no sentido de seu desenvolvimento". Para a sigla, os pontos mais graves da reforma da Previdência são: o regime de capitalização, a desconstitucionalização das despesas previdenciárias, a mudança na aposentadoria rural, no benefício pago a idosos miseráveis (BPC) e nas regras de transição nos regimes Geral e Próprio.