Simone Kafruni, Rodolfo Costa
postado em 16/04/2019 12:29
Os caminhoneiros estão pedindo pouco e o governo não está refém da categoria, afirmou, nesta terça-feira (16/4), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, apesar da reação do presidente Jair Bolsonaro, .
;Não se trata de ficar refém. Absolutamente. O que eles estão pedindo? Tão pouco. Querem condição de estrada boa. Temos que prover isso. Querem poder descansar em um lugar onde tenham segurança. Podemos prover isso com facilidade. O custa atender esse pleito. É vontade? A gente tem essa vontade;, destacou Freitas.
Segundo ele, as coisas estão sendo feitas com diálogo e método. ;Sem chantagem, nada disso. Acho que ficamos absolutamente tranquilos para dar os primeiros passos. Outros serão dados e não vamos descansar enquanto não melhorarmos muito a vida do transportador autônomo. Esses caras movimentam a riqueza do país. É justo que trabalhemos por eles também;, ressaltou.
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni disse que o governo está enfrentando problemas que foram construídos ao longo das últimas cinco décadas. ;Tarcísio criou o fórum e levou tempo para que o diálogo se aprofundasse e a confiança mútua se estabelecesse. Foi possível estabelecer uma ordem ao longo desse diálogo. Nesta sequência de pedidos da categoria, estamos atendendo praticamente 80% a 90% dos gargalos da atividade deles;,destacou.
Veja as medidas anunciadas
PROGRAMA CAMINHONEIROS
OBJETIVOS
Melhorar as condições de vida e trabalho do caminhoneiro e família
Aumentar a rentabilidade
Fortalecer e aproximar a relação do governo com o setor
Simplificar e facilitar a operação de transportes
Aprimorar a regulação
Reduzir intermediários no processo
OS EIXOS
Fomento
Social
Desburocratização
Cooperativismo
Comunicação
Regulação
AÇÕES CONCRETAS
Cartão diesel
Construção de pontos de parada e descanso nas rodovias concedidas
Documento de Transportes Eletrônico (DT-e)
Fórum do TRC
Fomento ao cooperativismo
Ações SEST/SENAT
Minuto do caminhoneiro
NECESSIDADE DE RECURSOS
Valores por modalidade:
Rodoviário: R$ 2.009 milhões
Ferroviário: R$ 218 milhões
Portuário: R$ 75,3 milhões
Aéreo: R$ 351 milhões
Total de necessidade de recursos em 2019: R$ 2 bilhões
OBRAS PRIORITÁRIAS
Rodoviário: BR-381 (MG), BR-116 (RS), BR-163 (PA), Ponte do Guaíba (RS), BR-163 (MT), BR-101 (BA), BR-242 (MT), BR-135 (MA), manutenções diversas
Ferroviário: FIOL
Portuário: Paranaguá (PR), Santos (SP)
Aéreo: serviços