Os bens de capital ficaram 0,23% mais caros na porta de fábrica em fevereiro, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui a indústria extrativa e de transformação, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ocorre após os preços terem aumentado 0,52% em janeiro.
Os bens intermediários registraram elevação de 0,64% nos preços em fevereiro, ante uma queda de 1,27% em janeiro.
Já os preços dos bens de consumo subiram 0,16% em fevereiro, depois de uma diminuição de 0,25% em janeiro. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram alta de 0,18% em fevereiro, ante aumento de 1,42% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis avançaram 0,16% em fevereiro, após a redução de 0,61% registrada em janeiro.
A alta de 0,43% do IPP em fevereiro teve contribuição de 0,02 ponto porcentual de bens de capital; 0,35 ponto porcentual de bens intermediários; e 0,06 ponto porcentual de bens de consumo, sendo 0,05 ponto porcentual dos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,01 ponto porcentual dos bens de consumo duráveis.
O IBGE atualizou a amostra e as ponderações do IPP com base nos dados da última Pesquisa Industrial Anual (PIA), referente a 2016. A nova estrutura passa a investigar 416 produtos em cerca de 2.070 empresas.
A amostra anterior é composta por 324 produtos provenientes de 1.400 empresas. Como o IPP é um índice de preços, não houve mudanças na série histórica.