Os juros futuros abriram estáveis nesta terça-feira, 16, exibindo leve viés de alta nos contratos mais longos, e marcaram máximas ao longo de toda a curva futura por conta do fortalecimento do dólar ante o real. O comportamento da moeda norte-americana reproduz o desempenho global e é afetado também pelo mal-estar com o revés de ontem à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Previdência em meio à crise provocada pela intervenção direta de Jair Bolsonaro na Petrobras.
Segundo agentes econômicos, há expectativa com a tramitação da reforma da Previdência, cuja discussão começa na sessão de hoje da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), depois de a votação sobre a admissibilidade da proposta ter sido ontem adiada para a semana que vem. Também há interesse por parte dos agentes econômicos em conhecer as medidas que beneficiarão o setor de transporte rodoviário, cujo anúncio será feito hoje às 11 horas.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou às 9 horas que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 0,43% em fevereiro. A taxa de janeiro foi revista de uma redução de 1,05% para recuo de 0,75%.
Os bens de capital ficaram 0,23% mais caros na porta de fábrica em fevereiro, segundo os dados da pesquisa. O resultado ocorre após os preços terem aumentado 0,52% em janeiro.
Mais cedo, a FGV divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou praticamente estável na segunda quadrissemana de abril, com alta de 0,79%, após ter registrado expansão de 0,80% na primeira leitura do mês.
Às 9h56, o DI para janeiro de 2020 a 6,48% ante 6,465% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 a 7,12% ante 7,09% no ajuste de ontem. O vencimento para janeiro de 2025 exibia 8,79% de 8,73% no ajuste anterior.