O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira, 5, que a retirada do BPC e da aposentadoria da reforma da Previdência teria um impacto fiscal pequeno, portanto, não seria um problema retirá-los da proposta. No entanto, disse que os demais itens não podem ser perdidos, para que o governo tenha condições de enviar em seguida uma proposta de regime de capitalização.
Maia também comentou o bate-boca na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara entre o ministro Paulo Guedes (Economia) e parlamentares de oposição e disse que esse tipo de embate já aconteceu outras vezes no Congresso, mas que não é o ideal. "Houve uma provocação e a resposta do ministro Paulo Guedes foi fora do tom", disse.
O presidente da Câmara ressaltou que a conversa do presidente Jair Bolsonaro e as lideranças dos partidos políticos não é para construir uma base política, mas sim para consolidar uma agenda em comum.
Mais cedo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que é importante que os governadores não sejam apenas favoráveis à reforma, mas que também a defendam em seus Estados.