A mineradora Vale repetiu a avaliação sobre o impacto da tragédia em Brumadinho sobre a produção de minério de ferro da companhia. Segundo a Vale, o impacto é equivalente de cerca de 92,8 milhões de toneladas por ano. O número já havia sido divulgado pela companhia.
O maior impacto, de 40 milhões de toneladas por ano, será na Mina de Feijão e nos complexos Vargem Grande e Fábrica. Outros 30 milhões de toneladas por ano de minério de ferro deixarão de ser produzidas na mina de Brucutu. A mineradora também prevê redução da produção de 12,8 milhões de toneladas da mina de Timbopeba e outras 10 milhões de toneladas da mina de Alegria.
A produção de pelotas também foi impactada, segundo o relatório, em 11 milhões de toneladas por ano, como resultado da paralisação das unidades de pelotização de Fábrica e Vargem Grande.
No relatório, a empresa diz que, após a tragédia, seu objetivo "é garantir a segurança das estruturas e das comunidades". "Nesse sentido, a Vale está prestando toda assistência e apoio necessário às comunidades impactadas" e também executa programa de aceleração do processo de descomissionamento ou descaracterização de barragem a montante.
"Depois da ruptura da Barragem I do Córrego do Feijão, a Vale passou por transformações internas em sua estrutura, processos e pessoas. Diversas medidas já foram tomadas e tantas outras estão sendo planejadas, a fim de reforçar ainda mais a segurança de todas as operações da companhia", diz o balanço.